sábado, 30 de outubro de 2010

A maior epidemia de todos os tempos

O título diz tudo. Existe uma epidemia por aí. E não é uma epidemia qualquer. Esta já contaminou todo o mundo civilizado, e só os países em desenvolvimento é que se andam a safar dela. Mas esses países, um dia, irão deixar de estar em desenvolvimento, e passar a estar desenvolvidos. Quando isso acontecer, também eles irão sucumbir a essa praga. E quando isso acontecer, só os ecossistemas existentes no fundo do oceano atlântico é que escaparão. A menos, pois claro, que a humanidade no futuro se expanda para lá - cortesia de hipotéticas tecnologias super-avançadas que permitirão ao ser humano, não só sobreviver face às altas pressões que se fazem sentir no fundo do oceano, mas também montar uma infra-estrutura de comunicação que permita o acesso à internet. Se isso acontecer, até os tubarões irão aprender o significado do acrónimo LOL.

Hoje em dia não há ninguém que não use esta acrónimo estúpido e supérfluo - excepto eu, que sou uma pessoa perfeita e não se deixa contagiar por parvoíces. De resto, toda a gente com acesso à internet - por mais casual e limitado que seja esse acesso, ou por mais culta e inteligente que seja essa pessoa - acaba sempre por apanhar o vício de escrever essa merda em tudo o que é fórum, blog, chat, email, instant messaging, rede social, e se calhar até no dia-a-dia longe de um computador. É incrível como uma abreviatura tão feia e inútil se tornou tão popular. Isto é fenomenal, no pior sentido possível e imaginário.

Se alguém estiver a ler este texto, a esta altura é certo que se está a perguntar "Mas qual é o problema deste prisioneiro com o LOL? De tanto tempo que ficou longe da sociedade, até com uma merdíce destas implica?". Passo então a explicar:

Este acrónimo é usado sempre que alguém quer expressar riso textualmente, e representa a expressão "Laughting Out Loud". Logo aqui, isto é uma estupidez. Quando alguém se está genuinamente a rir, não se mete a dizer "laughting out loud" repetidamente. Mete-se simplesmente a uterar qualquer coisa go género "hahaha", "hehehe", "hihihih", dependendo do sistema nervoso do sujeito a rir-se. Logo, para representar riso de uma forma textual, basta escrever isso mesmo, pois é muito mais próximo da realidade, e muito mais intuitivo.

A única vantagem prática de escrever LOL em vez de "hahaha", é o facto de o LOL precisar de menos letras, e por isso demorar menos tempo a escrever. Mas apesar disso, o pessoal acaba por usar diversas variantes que necessitam de muito mais letras e tempo de raciocínio. O pessoal acaba muitas vezes por escrever "LOOOOOOOOOOOL", "LOLOLOLOL" e "LLOOLLL", para mostrar mais entusiasmo. Logo aqui, é necessário tantas ou mais letras do que "hahaha". E a parvoíce não se fica por aqui. Ainda existem estas variantes:
  • LULZ, que é uma variante parva com ainda mais letras, para representar a mesma expressão;
  • ROTFL, que significa "Rolling on The Floor Laughting";
  • ROTFLOL, para "Rolling on the floor laughing out loud";
  • ROTFLMBO, para "Rolling on the floor laughing my but off".
  • ROTFLMAO, para "Rolling on the floor laughing my ass off";
  • ROTFLMFAO, para "Rolling on the floor laughing my fucking ass off ";
Cada sigla que eu acabei de mostrar é ainda mais complicada e difícil de memorizar que a anterior. Tudo isto só para representar o acto de rir em texto. E isto são só algumas variantes do LOL. E agora pergunto eu: para quê estas siglas todas? Não sejam toinos, e juntem-se a mim. Todos juntos, podemos erradicar esta epidemia da face da Terra. Para isso, apelo a todos os leitores deste blog que se limitem-se a usar as seguintes onomatopeias, conforme o vosso riso naturalmente vos sair:
  • "hahaha";
  • "hehehe";
  • "hihihi";
  • "hohoho";
  • "huhuhu".
Para além disto, sempre que apanharem alguém a insistir em usar o LOL, esperem para estarem na presença dessa pessoa, e espetem-lhe com um biqueiro no focinho. Desta maneira iremos acabar com a epidimia do LOL. Juntem-se a mim, nesta batalha épica, mas certamente gloriosa. Sejam uns heroís, sob a minha liderança!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Uma coisa que eu não entendo...

Como já se sabe, eu sou um recluso. Isso implica que estou preso. Se estou preso, estou enfiado numa cela durante grande parte do tempo. Se estou enfiado numa cela grande parte do tempo, passo os dias sem nada para fazer. Tenho muito, mas muito tempo para queimar. Se há pessoa que está sempre a coçar os tomates, sou eu.

Tendo o parágrafo anterior em consideração, é perfeitamente natural que eu procure desesperadamente alguma coisa com que ocupar o cérebro, para não apanhar uma infecção nos tintins. E consigo agarrar-me a coisas mesmo aborrecidas, desde jogar Solitaire, ler artigos na Wikipédia, ouvir música, ver fóruns na net, e por ai fora. Acho que a actividade mais interessante que consigo encontrar para fazer, é mesmo contemplar o talento da Avy Scott e da Gianna Michaels no Xvideos.

Mas no entanto, apesar de todo o tédio com que tenho que lidar, há uma coisa que eu nunca tenho a minima vontade de fazer: visitar o Facebook. Vejam se percebem isto... eu tenho mais que tempo para andar sempre nas redes sociais. Mais tempo que o comum dos mortais. E mesmo quando não tenho tempo, arranjo forma de o arranjar. E no entanto, é simplesmente uma actividade para a qual eu não consigo dar importancia nenhuma, nem nos piores momentos de tédio. Simplesmente não quero saber, e nunca lá vou.

E é exactamente por isso que me custa a entender como é que pessoal que (supostamente) tem mais que fazer - como trabalhar para sustentar a familia, ou estudar para acabar um curso superior - consegue arranjar tempo e vontade de andarem metidos nessa merda. Onde é que esta gente vai buscar tempo para manter actualizado um perfil de facebook, e ainda andar a micar o perfil dos outros? Até percebo quando se trata de perfis de gajas podres de boas. Mas fotos de gajas boas é o que mais há na internet, e não é nada de exclusivo de redes sociais.

Porque é que gente normal se dá ao trabalho de disponibilizar num servidor público fotografias pessoais, que deveriam estar guardadas num caixa de sapatos (ou que no melhor dos casos, exibidas dentro de casa, com uma moldura bonita)? Isto para não falar na publicação de dados pessoais. Esta malta não se rala nada em publicar o seu nome, idade, localidade, data de nascimento, ocupação, e ainda a pessoa com a qual estão numa relação amorosa. Tudo isto se trata de informação que não convém partilhar ao desbarato. Nunca se sabe quem é que está a ver, porque é que está a ver, e como se servirá dessa informação. Como é que há tanta gente confortável com esta ideia de partilha de dados?

E mesmo que a internet fosse habitada apenas por santos e gente sã, para quê tal narcisismo? Para quê exibirem-se? Acordem.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Só um recado

Parece que a sanita onde eu despejo a minha diarreia mental foi descoberta pelos montes de estrume que habitam o fórum chupa-mos.com. Essa sub-espécie de seres humanos estão a especular que os meus relatos de recluso são falsos, que já devo ter perdido a virgindade anal, e que já devo estar morto, tendo em conta que não escrevo nada desde o fim da época dos descobrimentos.

Só para dizer ainda não perdi a virgindade anal, mostrar que ainda estou vivo, e que não ando com paxorra pa escrever.

Ya, era só isto.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

E agora, algo completamente diferente

Quem saiba da existência deste blogue, e que conheça o seu conteúdo, provavelmente julga que sou um recluso frustrado, sempre metido dentro da cela, sem nada que fazer, com medo de perder a virgindade anal assim que meta os pés fora do meu cubículo, e com a mania de dizer mal de tudo o que exista para lá dos muros do cárcere. Vossas excelências enganam-se. Eu no fundo, sou uma pessoa bondosa e solidária para os fracos e oprimidos. E como tal, desta vez, vou mostrar essa minha faceta mais politicamente correcta, e defender a imagem de um pobre coitado, que faleceu recentemente. Uma alma torturada, mas boazinha e generosa, daquelas que apenas surge quando todos os planetas do sistema solar estão perfeitamente alinhados, e cuja magnificência nunca mais será igualada por ninguém (excepto por mim). Um desgraçado que foi perseguido como se fosse uma besta devoradora de criancinhas. A pessoa de quem falo, é o Michael Jackson.

O Michael Jackson conseguiu a proeza de se tornar uma celebridade para aí aos 6 anos de idade, manter esse estatuto ao longo da vida toda, e ainda ter-se enchido de dinheiro, apesar de nunca se ter tornado um adulto a nível intelectual. Serei eu o único que acha isto uma proeza difícil e digna de respeito? Regra geral, é preciso ser-se um gajo mentalmente crescido, manhoso, lambe-botas, e explorador do próximo, para se ir a algum lado na puta da vida. Não foi o caso do MJ. Ele apenas teve que dar uns concertos e lançar uns albuns. Além disso, ninguém com a maturidade de um puto de 6 anos consegue ser manhoso nem explorador, o que significa que tudo o que ele conseguiu, foi por mérito próprio.

O pobrezito sempre foi gozado por se portar como uma criança, mesmo quando chegou à meia idade. Quem gozava com ele, obviamente não estava ciente do facto do pai dele ser uma besta, que lhe arreava com o cinto durante os ensaios para os Jackson 5, e o obrigava a ensaiar constantemente, sem poder ir para a rua confraternizar com o resto dos putos. Tendo este facto em consideração, é preciso ser um acéfalo para não perceber que ele andava só a desfrutar daquilo que não conseguiu desfrutar quando era pequeno.

Muita polémica circulou a volta do rapazito, devido á sua tromba ligeiramente esquisita. Toda a gente o acusava de ter feito 144123354 operações plásticas ao focinho. Partindo do pressuposto que ele realmente fez 144123354 operações, eu pergunto: O que é que a gente tem a ver com isso? E mais, o moço sempre negou ter feito essas 144123354 operações, e só admitiu ter feito 2 ao nariz. Se ele diz que só fez 2 operações ao nariz, que motivos temos nós para duvidar? O facto do nariz dele parecer mesmo ser uma prótese, prova o que ele diz. Se pensarmos um bocado, chegamos à conclusão que uma operação chega para se conseguir fazer aquela obra de arte a que ele chamava de nariz. Principalmente se o cirurgião for o homem do talho. Quanto aos resto da tromba, obviamente, que aquilo estava cheio de botox e injecções esquisitas, mas lá está, uma injecção não se enquadra na categoria de "operação plástica".

Toda a gente diz que o gajo descolorou a pele, para deixar de ser preto, e tornar-se branco. Até aqui tudo bem, o pessoal tem razão... Até considerarmos o facto de ele ter jurado que sofria de vitiligo, uma doença que provoca a despigmentação da pele, e que pode ser causada pelo stress. Esta explicação é perfeitamente plausível. O gajo foi uma celebridade desde tenra idade, sempre com os media atrás dele, a viajar para cá e para lá para dar concertos, gravar albuns, e aturar fãs que nunca o largavam (e para os quais, ele sempre arranjava tempo e paciência). Ora, isto não é motivo de stress? Claro que é! Alguém mais informado, deverá estar a preparar-se para dizer-me que vitiligo não causa uma despigmentação total da pele, mas só umas manchas aqui e ali. É capaz de ser verdade. Assim como também é capaz de ser verdade, que ele tenha ido tomar um banho de lixívia, para descolorar o resto, e ficar com a pigmentação de novo igualmente distribuída pelo corpo. Novamente, e ainda a respeito do paragrafo anterior, um banho de lixívia não se enquadra na categoria de "operação plástica".

É considerado senso comum, que o gajo era um anormal, e aqui não há muito a contra-argumentar. Um gajo que viva num parque de diversões, tenha uma tara pelo Peter Pan, durma numa camera hiper-bárica, e que durma sobre o efeito de anestesia geral, ainda é como o outro. Mas agora, alguém que consiga gostar de putos, não pode mesmo ter os parafusos todos no sitio. Ele que andava constantemente a trazer putos para o rancho dele, e ainda disse que se matava se um dia as criancinhas do mundo todo desaparecessem, era sem duvida o imperador mundial da anormalidade. Mas há que considerar que ser-se anormal, não é sinonimo nem sintoma de se ser má rés. Veja-se o caso do emplastro: um chato do caralho, mas que ninguém se atreve a dizer que é má pessoa.

Caiu o carmo e a trindade quando ele estava num hotel não já sei onde, com um rebanho de fãs a chamar por ele perto do hotel. O moço decidiu retribuir o entusiasmo, e mostrou a sua cria mais nova a esse rebanho a partir da janela do segundo ou terceiro andar do hotel. Os media não perderam tempo a acusa-lo de neglicencia, e de se ter arriscado a deixar cair o puto da janela abaixo. O que parece que ninguém quer observar, é que lá em baixo havia o tal rebanho de fãs, que ficariam mais que feliz por apanhar o chavalito, na remota eventualidade do MJ o deixar cair lá de cima. Mais uma vez, caíram em cima dele por uma merdice de nada.

Também se anda a falar muito de que ele era viciado em medicamentos. Provavelmente até era. Até é provável que o vicio dele tivesse começado por causa de um dia os gajos da Pepsi lhe terem pegado fogo ao cabelo. Deve ter-se viciado em analgésicos, e nunca esteve muito virado para fazer desintoxicação. Mas se formos a ver, até nisso o gajo teve classe. O mais comum, é vermos celebridades viciadas em drogas como a cocaína e heroína. Mas o MJ foi um senhor, e viciou-se em medicamentos. Se formos a ver, qualquer celebridade que se prese, tem que ter um vicio, e esse tem que ser bastante hardcore.

E finalmente, as acusações e os rumores do desgraçado ser um pedófilo. Mais uma vez, sendo ele um ser humano exemplar, se ele dizia que era tudo mentira, e que não abusou de nenhuma criancinha, a gente só tem é que acreditar. O gajo foi a julgamento, e foi considerado inocente. Se foi considerado inocente em tribunal, a gente só tem é que acreditar na decisão, tal e qual como o O.J. Simpson foi declarado inocente de ter morto a ex-mulher e mais um gajo. E a respeito daquele caso nos anos 90, em que ele largou dinheiro para a família do puto que o acusava desistir das acusações, a explicação também é simples: a família queria era extorquir dinheiro ao coitado, e o gajo já andava tão farto daquela novela, que lá largou o dinheiro. Além disso, ele próprio admitiu que partilhava o quarto com putos, e que eles dormiam na cama dele. E pelos vistos, passaram bastantes putos pela dita cuja. Ora, se ele realmente abusasse dos putos, alguma vez admitiria tal coisa, em vez de simplesmente calar-se sobre o assunto? De entre dezenas de putos que lhe passaram pela cama, só 2 é que o acusaram de pedofilia. Depois do primeiro puto ter dado com a lingua nos dentes, concerteza que muitos mais se seguirião, mas tal evento nunca aconteceu.

E pronto, já fiz o que a minha consciência ditava. Não podia mais ficar calado sobre este assunto. E agora que finalmente me pronunciei, o MJ pode finalmente descansar em paz, pois teve-me a mim, uma excelente pessoa, dono da razão, e incapaz de cometer erros e incoerências, a defender a sua imagem. Agora só falta descobrirem os restos mortais dele, para poder desfrutar de um eterno descanso, no céu, rodeado de criancinhas na sua nuvem.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Antes, e agora

23 De abril de 2001


Foi nesta data, que surgiu uma estação de televisão por cabo, com a sua dose de (pseudo-)irreverência, e (pouco) politicamente-incorrecta. Essa estação, intitulava-se de "Sic Radical". Não é que essa estação fosse alguma coisa do outro mundo. Era praticamente uma imitação da MTV, mas ao menos ia tendo alguma piada. Um gajo podia aumentar a sua auto estima ao ver o Rui Unas nas emissões do curto-circuito, entreter-se com essa grande personalidade da radio que é o Howard Stern, tinhamos direito a algumas séries bacanas, e ainda se fazia um esforço para transmitir festivais de verão. Faltava-lhe ser dirigida pela minha pessoa para ser a melhor estação de televisão da história da humanidade, mas ao menos tinha melhor conteúdo que os 4 canais generalistas combinados.

Agora


Tal estação de televisão deixou de existir. O que existe é uma estação que usa o mesmo logotipo que a anterior, mas o seu nome verdadeiro é "Sic Merda". Mas pronto, o Francisco Pinto Balsemão não deve ter achado que seria boa ideia divulgar tal nome, porque era capaz de não ser bem aceite pelo zé-povinho (apesar do mesmo só gostar de ver merda). Aliás, eu acho que esta estação de televisão está ligada ao "Recycle Bin" do portátil do Nuno Santos. Todos os conteúdos que o homem compra, e que chega a conclusão que não valem um caralho, o gajo manda-os para o caixote do lixo, e de seguida concerteza que há um processo qualquer que apanha o que vai para o dito caixote, e computa uma grelha de televisão para a Sic Merda. Acham que estou a exagerar, e que nenhum profissional de televisão teria coragem de fazer isto? Então paremos para analizar alguns dos programas que esta estação exibe:

- Magic Moments of Poker
- Pokerzada
- European poker tour


Três programas de poker. Não um, nem dois, mas três. Isto realmente pode-se chamar de um atitude radical por parte da estação, já que é preciso mesmo ser maluco para transmitir um programa tão empolgante quanto uma transmissão do canal parlamento, e tão interessante como essa grande obra literária entitulada de "Os Lusiadas". Até o casting dos narradores é um grande fracasso, porque conseguem quebrar records mundiais de tédio. Conseguem curar insónias, e já mereciam entrar para o livro do guiness como os narradores mais chatos da história da narrativa. Teria mais paciência para serrar as barras da minha cela com fio dental, do que prestar atenção a estas merdas de programas. Ao menos se serrar as barras assim, poderia uma dia fugir da prisão.

- Kamikazes

Quando vi o titulo do programa, ainda penssei "espetáculo, até que enfim, um programa onde o pessoal se vai matar para nosso entretenimento". Errado. Afinal, nem consigo perceber se este programa é suposto ser um reality-show estúpido, ou um concurso idiota. Seja aquilo que for, é coisa vinda do oriente, e o pessoal dessas bandas tem uma ideia de entretenimento demasiado á frente para o pessoal do ocidente. Tão á frente, que o resto da humanidade nunca irá lá chegar antes do planeta arrefecer, ou cair um novo asteróide que mande isto tudo de caralho outra vez.

- Dragon ball (Original, Z, e GT)

Dragon ball, só por si, é o melhor anime da história, e devia ser obrigatório que toda a gente o visse. Se eu mandasse no ministério da educação, os putos deviam era de ler a manga que deu origem a este grande anime, em vez de andar a perder tempo com "Os Maias". Personagens de jeito, todas a matarem-se uns aos outros, e depois ainda ressuscitam, só para se voltarem a matar outra vez. O problema é quando se adiciona o elemento "disco riscado". A SIC anda a emitir reruns deste anime desde a idade do bronze. Ás tantas um gajo fica enjoado. Esses cabrões conseguiram a proeza de um gajo ficar indiferente quando vê o songoku a mandar um kamehameha para cima do mau da fita. Por esta altura, só se vão aperceber de que o dragon ball ja deu o que tinha a dar, quando começarem a ocorrer suicidios de fanáticos do dragon ball, que de tanto terem visto o anime, já não lhe acham piada, e a vida deles deixa de ter sentido.

- Late Night Show with Jimmy Fallon

Se os gajos da Sic Merda querem enganar o pessoal, e fazer-se passar por "radicais", a melhor maneira de o fazer, começava por não incluir merdas main stream na grelha de programas. Talk shows são programas direccionados para gente que tem a mania que é crescida e madura, e não para os putos com a mania que são rebeldes e que o pessoal crescido e maduro não os compreende.

- Naruto

Anime mais overrated de sempre. Se querem ser "radicais", comecem por cagar para anime, que também já está mais que batido.

- Seinfeld

Ver parágrafo anterior, mas substituir "anime" por "sitcom".

- Hora H

Se há alguma prova de que a Sic Merda é o caixote do lixo do Nuno Santos, é o facto da estação ter este aborto de programa na grelha. Esta merda foi um fiasco na SIC generalista, e como tal, vem parar á Sic Merda. Este programa é tão merdoso, que consegue provocar AVC's a quem o veja, e quanto mais tempo um gajo assistir, mais extenso o AVC se torna. Isso é mau, porque um AVC é uma cena chata, que debilita a cabecinha de uma pessoa, e isso traduz-se numa redução do QI médio da população.

- O programa do Aleixo

Eu bem que queria dizer algo sobre este programa, mas não existe nenhuma lingua com pejorativos adequados ao dito cujo. Só consigo dizer que também contribui para a redução do QI médio da população, mas este nem causa AVC's. Vai directo para a morte cerebral. Nem consigo perceber se aquele boneco é suposto ser um urso, um cão, ou o produto da paixão proibida entre dois individuos de espécies distintas, sendo o primeiro um cão, e o outro um urso.

- Curto circuito

Começou por ser um espaço de comédia, onde tinhamos o Rui Unas a fazer figuras tristes, uma gaja boa a fazer de "sex-releave", e uma porrada de anormais que telefonavam em directo, demonstrativos do muito que a espécie humana ainda tem que evoluir para os senhores extra-terrestes se darem ao luxo de nos vir prestar uma visita. Agora que perdeu esses elementos todos, é simplesmente o equivalente ás Tardes da Julia da TVI, mas em vez de dirigido para indivíduos da terceira idade, que nunca chegaram a saber que existe um orgão denominado de clitóris, é para indivíduos da primeira idade, que ainda não sabem da existência do mesmo orgão, e possivelmente nunca o irão descobrir.

- Dance TV

Nem me vou alongar muito sobre este programa. Basta o facto de ser dedicado a discotecas, para nem sequer merecer mais que duas linhas de texto.

- UFC Unlished

Já dizia o ditado: "atrás de mim virá, quem de mim bom fará". Para todos os otários que diziam mal da WWE, apresento-vos a UFC. Pois, aqui já há porrada a sério. Mas também se vê tédio a sério. Ao menos com a WWE um gajo ainda se podia rir das storylines, e dos gajos a falar ao microfone, e a fazer uma entrada exuberante para o ringue. Com a UFC, só temos broncos sem piada nem carisma nenhum, ao estalo e ao pontapé. E eu quando quero ver porrada, gosto de ver mais do que própriamente a porrada. Também quero ouvir uns insultos e umas bocas. É como comer um bife do lombo sem molho nem batatas fritas.

E pronto, julgo ter apresentado argumentos sólidos, que demonstram por A+B, que a Sic Radical morreu, e a Sic Merda tomou o eu lugar. Felizmente, consegui meter umas cunhas, e arranjei uma caixa preta que me dá acesso a canais como o Discovery Science, e até o National Geographic HD. Agora sintonizo sempre a TV num desses canais, e lá me vou rindo com as bacoradas que são ditas nessas estações de televisão.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Camaradas, não vos aconteceu só a vós...

Antes de mais nada, tenho que avisar que esta crónica contém a descrição de um acontecimento que poderá chocar as mentes mais sensíveis. Também tenho que dizer que o que se segue, é um desabafo de um crime hideondo do qual eu fui vitima.

A maioria das pessoas que passam por aquilo que eu passei, preferem não falar do assunto, e esconder tal tormento de todos os outros, incluíndo familia e amigos. Eu ao principio também não queria partilhar isto com ninguém, mas agora acho que o melhor que tenho a fazer é mesmo falar sobre isso, nem que seja para ser o primeiro de muitos a fazer o mesmo.

Tudo começou quando dois camaradas cá da choldra (que preferem manter o anonimáto) vieram ter comigo, para irmos dar uma volta. Ao principio estava tudo normal, com a gente os três a filosofar sobre o que é isto de estar encarcerado. Estavamos nós muito bem, até que eles me atráem para uma sala escura e vazia. E foi nessa sala que aconteceu...

Haviam varias cadeiras na sala. Escolhemos lugares para nos sentar-mos. E passado uns momentos... O Second Life começa a passar no ecran... E eu a ver e a ouvir tudo aquilo que estava a ser projectado... E assim foi durante cerca de hora e meia. Durante hora e meia, a minha inteligência foi violado inumeras vezes, e o meu intelecto espancado sem dó nem piedade.

Não sei se alguma vez vou recuperar dos danos cerebrais que aquele patético pretexto para mostrar as mamas da Liliana Santos me causou. Ainda se a cena de ferssureiras não tivesse sido realizada por um gajo com tanto talento para dirigir cenas de pinanço, como o Carlos Queirós tem competência para ser treinador nacional, sempre haveria qualquer coisa que se podia aproveitar do filme. Mas nada se aproveita. Nem as mamas da Liliana Santos. Otaria dum caralho, que também meteu recheio de silicone. Agora que pensso no assunto, só apareceu um par de mamas verdadeiras no filme, e a dona dele tinha cara de cu.

Mas apesar de tudo, tenho que tirar o chapéu ao Miguel Gaudêncio, por ter conseguido parir um filme que é 100% spoiler-free. O cabrão do filme é tão confuso, e tão desprovido de lógica, que um gajo não consegue perceber o que está a acontecer em nenhum instante. Não se percebe como é que aquilo começou, nem se o gajo no fim morre mesmo, ou se vai ou não ser pai, ou quantas vidas o gajo tem.

E agora que consegui reunir coragem para falar sobre o que me aconteceu, quero fazer um apelo a todos os reclusos que passaram pelo mesmo que eu, e assegurar-lhes que não estão sózinhos. Há por aí muitos de nós que também conhecem o verdadeira significado de violência psicológica. Para dar apoio a esses camaradas, vou dar inicio a uma organização dedicada a prestar apoio e tratamento psicológico aos reclusos que tenham visto o second life.

Mas tal organização, só por si, não será suficiente para combater estes ataques. Também vou criar uma melícia dedicada a exterminar esses pseudo-realizadores de cinema do género do Miguel Gaudêncio, para evitar que novos "second life"'s sejam estreados em salas de cinema. A minha visão inicial era a de uma milícia dedicada a capturar gajas com mamas de silicone e retirar-lhes os implantes a sangue frio, mas depois do que passei, acredito que a problemática do second life é muito mais grave e prioritária do que a problemática dos implantes.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Sinto-me sozinho e abandonado

É isso mesmo. A minha vida é composta somente por um vazio interminável, doloroso, e cruel. Quem me dera nunca ter nascido, pois era da maneira que não andava por cá ao deus dará, a vaguear entre esta gente que me faz sentir á margem da sociedade. Toda a gente é a mesma coisa, e o único que é diferente sou eu. E isso é fodido. Andar por aqui sem mais ninguém como eu, incapaz de me compreender, e saber como é que a minha cabeça funciona, é frustrante. Mais que frustrante, é fodido. Há dias em que acordo de manhã, e apesar de ser ateu e contra a igreja, meto-me de joelhos, e rezo para que deus me faça igual ao resto de vossas excelências. Rezo para um dia acordar de manhã, e ter um vontade incontrolável de sacar o Crisys, o Biosock, e o Team Fortress 2, e andar 25 horas por dia viciado nesses jogos, só para me sentir integrado nesta sociedade obcecada por First Person Shooters.

Odeio first person shooters, e só não odeio o pessoal que gosta desse género de video-jogos, porque não pode ser. Não conseguíria confraternizar com o pessoal de maneira socialmente aceitável, logo, tenho que me conformar, e aceitar o facto de toda a gente ser uma besta, e eu ser o unico exemplar humano que percebe que esses jogos não valem um caralho.

Lembro-me de uma vez, quando ainda estava em liberdade, de ter tido uma conversa sobre video-jogos com um outro grunho qualquer. Eu disse-lhe que gostava do franchise do Hitman. E o gajo vira-se para mim, e diz-me que não curte esse tipo de jogos, porque são uma seca, e o que ele gostava era de andar aos tiros, porque lhe dava mais pica. Da minha boca ele ouviu um "ok", mas na minha imaginação, vizualizei-me a dizer-lhe que o gajo era um primata, pois não percebia a beleza por detrás de um jogo como o hitman, e que havia de morrer á fome e sede, com os tomates pregados ao chão de um prédio abandonado, infestado por ratazanas portadores de tuberculose.

Pior que a situação previamente apresentada, é quando eu estou na minha cela sem nada que fazer, e ninguém com quem foder. Nesse cenário, preciso de algo para me distraír, e tal coisa poderá passar por experimentar algum jogo que ainda não conheça. Então, ligo o messenger, e peço ao pessoal que me indique um jogo fixe. 9 em cada 10 vezes que faça essa pergunta, a resposta consiste sempre, pelo menos em parte, de um FPS. Esta merda é tramada, pois como o pessoal a quem dirijo tal pergunta são meus amigos, tenho que me esforçar para não me imaginar a mutilá-los com um alicate de pontas. E cada vez é mais dificil resistir á tentação de passar á pratica das varias técnicas inovadoras de tortura que já concebi.

Esta merda de género de jogo tornou-se popular com o Wolfenstein 3D. Mais tarde, tornou-se uma religião com o franchise do Doom, e teve como ponto mais alto, o Duke Nukem 3D. Este ultimo é o unico FPS que tinha alguma piada jogar. E na altura, os FPS's até eram um conceito inovador. O problema é que agora de inovador já não tem nada, e é tudo mais do mesmo. É mais ou menos como aqueles ursinhos de peluche e cervejas do sporting, do benfica, e do porto, que aqui a uns anos um gajo encontrava no Modelo (e se calhar ainda hoje há disso, mas como já estou encarcerado desde a idade média, não tenho a certeza de tal facto). Mudava-se a cor e o emblema, mas o resto continuava exactamente a mesma coisa. Com os FPS passa-se a mesma coisa: muda o enrredo, mudam os cenarios, mas o jogo continua igual: andar aos tiros a tudo o que se mexer, e chegar ao checkpoint antes de levar balazios suficientes para aparecer "game over" no ecran. A unica coisa que realmente evolui, foram os gráficos. Mas gráficos bonitos num jogo de merda, não fazem do jogo uma obra-prima. Mas pelos vistos resulta, pois o pessoal é nabo, e continua a consumir tais produtos. É tudo psicológico: se o departamento de marketing da empresa que lança o jogo anunciar ao publico que o jogo é extraordinário, e mostrar uns screenshots bonitos do jogo, então o pessoal vai penssar que é mesmo alguma coisa pela qual vale a pena gastar dinheiro (ou em alternativa, tráfego internacional).

E serei eu o único que não se sente confortável a jogar na primeira pessoa? Serei só eu que sente necessidade de ver o cabrão do boneco pelas costas, para ter uma ideia decente da minha posição em relação ao cenário, e aos objectos que rodeiam o boneco? As vezes dá jeito, não vá um gajo querer esconder-se do inimigo para não levar com um balazio nos cornos, mas afinal de contas levar mesmo, porque não está completamente escondido atrás do que quer que seja quer quer usar como escudo.

Será que mais ninguém além de mim já pensou, que não tem grande piada jogar na primeira pessoa, quando um gajo tem que usar á mesma um comando/rato/teclado, e um ecran para interagir com o jogo? Se é suposto entrarmos na visão do boneco, se calhar também tem lógica termos na mão uma arma, e um visor de realidade virtual. Já para não falar de outros promenores que ajudam a dar realismo, como por exemplo, em vez de ficarmos sentados, podermos levantar o cu da cadeira, e andar-mos mesmo pelo cenário, por intermédio de um tapete rolante adaptativo. Podia ser que servisse para o pessoal queimar as calorias que vai acumulando enquanto joga. Tambem seria interessante que quando os adversários disparassem contra o boneco, que um gajo levasse mesmo um tiro a sério. Era da maneira que começava a entrar em extinção toda a gente que fosse adepta desses jogos merdosos, e só cá ficava eu, sossegado, a jogar Hitman. Já me sinto sozinho quanto baste, e assim ao menos tinha espaço que sobra para esticar as pernas.
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