domingo, 15 de fevereiro de 2009

Camaradas, não vos aconteceu só a vós...

Antes de mais nada, tenho que avisar que esta crónica contém a descrição de um acontecimento que poderá chocar as mentes mais sensíveis. Também tenho que dizer que o que se segue, é um desabafo de um crime hideondo do qual eu fui vitima.

A maioria das pessoas que passam por aquilo que eu passei, preferem não falar do assunto, e esconder tal tormento de todos os outros, incluíndo familia e amigos. Eu ao principio também não queria partilhar isto com ninguém, mas agora acho que o melhor que tenho a fazer é mesmo falar sobre isso, nem que seja para ser o primeiro de muitos a fazer o mesmo.

Tudo começou quando dois camaradas cá da choldra (que preferem manter o anonimáto) vieram ter comigo, para irmos dar uma volta. Ao principio estava tudo normal, com a gente os três a filosofar sobre o que é isto de estar encarcerado. Estavamos nós muito bem, até que eles me atráem para uma sala escura e vazia. E foi nessa sala que aconteceu...

Haviam varias cadeiras na sala. Escolhemos lugares para nos sentar-mos. E passado uns momentos... O Second Life começa a passar no ecran... E eu a ver e a ouvir tudo aquilo que estava a ser projectado... E assim foi durante cerca de hora e meia. Durante hora e meia, a minha inteligência foi violado inumeras vezes, e o meu intelecto espancado sem dó nem piedade.

Não sei se alguma vez vou recuperar dos danos cerebrais que aquele patético pretexto para mostrar as mamas da Liliana Santos me causou. Ainda se a cena de ferssureiras não tivesse sido realizada por um gajo com tanto talento para dirigir cenas de pinanço, como o Carlos Queirós tem competência para ser treinador nacional, sempre haveria qualquer coisa que se podia aproveitar do filme. Mas nada se aproveita. Nem as mamas da Liliana Santos. Otaria dum caralho, que também meteu recheio de silicone. Agora que pensso no assunto, só apareceu um par de mamas verdadeiras no filme, e a dona dele tinha cara de cu.

Mas apesar de tudo, tenho que tirar o chapéu ao Miguel Gaudêncio, por ter conseguido parir um filme que é 100% spoiler-free. O cabrão do filme é tão confuso, e tão desprovido de lógica, que um gajo não consegue perceber o que está a acontecer em nenhum instante. Não se percebe como é que aquilo começou, nem se o gajo no fim morre mesmo, ou se vai ou não ser pai, ou quantas vidas o gajo tem.

E agora que consegui reunir coragem para falar sobre o que me aconteceu, quero fazer um apelo a todos os reclusos que passaram pelo mesmo que eu, e assegurar-lhes que não estão sózinhos. Há por aí muitos de nós que também conhecem o verdadeira significado de violência psicológica. Para dar apoio a esses camaradas, vou dar inicio a uma organização dedicada a prestar apoio e tratamento psicológico aos reclusos que tenham visto o second life.

Mas tal organização, só por si, não será suficiente para combater estes ataques. Também vou criar uma melícia dedicada a exterminar esses pseudo-realizadores de cinema do género do Miguel Gaudêncio, para evitar que novos "second life"'s sejam estreados em salas de cinema. A minha visão inicial era a de uma milícia dedicada a capturar gajas com mamas de silicone e retirar-lhes os implantes a sangue frio, mas depois do que passei, acredito que a problemática do second life é muito mais grave e prioritária do que a problemática dos implantes.

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu só te digo: tenho namorada.

Faz o mesmo.


Rui

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